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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Livro: De Volta ao Lar

por Pró-vida Anápolis
Com tudo o que andam falando sobre liberação hoje em dia, as mulheres não estão conseguindo perceber que a esposa que trabalha no lar é a única mulher que realmente tem liberdade! Ela é sua própria chefe durante as mesmas nove ou dez horas do dia em que outras mulheres estão fazendo o que seus superiores ordenam. Ela pode organizar seus próprios horários, tomar conta de seu próprio orçamento e se vestir como quer, sem ter de cumprir normas de empresas. A esposa que trabalha no lar tem, até certo ponto, liberdade para fazer o que deseja, ao passo que a esposa que trabalha fora mal consegue ler um livro durante as horas de trabalho. Em vez do ambiente frio e formal do escritório, a trabalhadora do lar serve seus ‘clientes’ diretamente, e diariamente ela recebe tangíveis recompensas por seu trabalho (‘Humm! Este bolo está delicioso, mamãe!’).

Todos os esforços para promover a liberação da mulher estão estabelecendo uma nova forma de escravidão — a esposa reprimida. (p. 236)
De Volta ao Lar de Mary Pride, ex-feminista e presbiteriana

Às leitoras católicas 
            Por Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

O excelente livro de Mary Pride pode suscitar alguma estranheza nas mulheres católicas. Isso porque a autora admite a Sagrada Escritura como única fonte de Revelação, excluindo a Sagrada Tradição. Exclui também o Magistério da Igreja, que “não está acima da Palavra de Deus, mas a seu serviço”, e tem o ofício de interpretá-la autenticamente. Diz a autora que devemos “usar a Bíblia para interpretar a Bíblia” (p. 213), o que é correto. Mas como a interpretação tem sempre algo de subjetivo, é necessária a autoridade da Igreja para confirmá-la. Assim, a autora, baseada em Ml 2,16, afirma corretamente que Deus odeia o divórcio. Mas admite o divórcio em caso de adultério (p. 44-45), o que não é aceito pela Doutrina Católica. Nada disso, porém, deve impedir que as católicas tirem um ótimo proveito da leitura.
Uma lacuna facilmente perceptível na obra é a falta quase completa de referências a Nossa Senhora, como modelo de esposa cristã. Em uma única página, Maria e Sara (esposa de Abraão) são apresentadas como “excelentes exemplos” de esposas na Bíblia. Mas se acrescenta: “com exceção de alguns fatos específicos em que Deus as repreendeu” (p. 219). Sem dúvida, Sara foi repreendida por ter rido da promessa de ter um filho, sendo já idosa (Gn 18,12-15). Mas que falta cometeu a Mãe de Jesus para ser repreendida? Talvez alguma leitora possa completar a obra de Mary Pride pondo em destaque a maravilhosa figura de Maria, mãe do lar de Nazaré. Ou talvez a própria autora possa fazê-lo em outra edição...

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