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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Deveres dos Esposos

Por Luciana Lachance - As chamas do Lar Católico

Ora, se a família é devota, temente a Deus, cumpre os mandamentos – então amará a ordem estabelecida por Deus. O homem, por seu lado, deve dirigir sua família e ser o protetor dos membros fracos (isto é, a esposa e os filhos). Lembremos das virtudes de São José, exaltadas na ladainha em sua honra: é ele o protetor da Virgem – e embora, por certo, toda a corte celeste pudesse vir em defesa de Maria, foi a este casto homem que Deus entregou a responsabilidade de proteger a Mãe de Deus. E Deus o fez porque sua ordem é perfeitíssima: o que serve para o mais ordinários dos homens, serviu para a mais extraordinária das mulheres, Maria Santíssima!

Estando claro que é o homem que dirige a família – e não a mulher – dizemos, no entanto, que o matrimônio é uma instituição que tem na mulher o coração de sua existência (comparemos, etimologicamente, as palavras matrimônio e patrimônio: a primeira denota que a mulher prevalece, a segunda, o homem). A mulher é o Sol da família: sem ela, os membros ficam entregues à própria sorte, e são como cegos que guiam a si mesmos. É bem verdade que é possível aprender a orientar-se quando falta a visão, mas a luz continua faltando aos olhos. Da mesma forma acontece com o lar do qual a mãe está ausente; e atualmente há muitas mães que, infelizmente, escolhem se ausentar.
A mulher deve cuidar do lar, assegurando que tudo esteja na mais perfeita ordem; deve ela ser a responsável por oferecer aos membros da família um ambiente digno. É o marido que traz o sustento financeiro – mas isto de nada adiantaria se a mulher não aplicar seus esforços para transformar o orçamento num lar. Quantas e quantas casas estão entregues à desordem porque a esposa não é sua sentinela? Vê-se casas com computadores, grandes televisores, etc. – mas emergidos em sujeira, faltando itens de necessidade básica! Ser dona-de-casa é muito mais do que limpar os móveis, lavar os pratos… estas pequenas coisas, na maioria das vezes divididas com os filhos a medida em que estes crescem, podem ser também co-realizadas por uma empregada doméstica, por exemplo – mas isto em nada subtrai a função de dona-de-casa da esposa que deve ser a rainha do seu lar. A sua presença é insubstituível, e o ambiente em que crescem os filhos ajuda a moldar o caráter.

O marido, por sua vez, tem a obrigação de chefiar a sua família e trazer o sustento para os seus membros. São José, humilde carpinteiro, sustentou uma Rainha e um Rei. Eis a prova de que Deus não deixará de amparar o homem na nobre tarefa de cuidar dos seus: esteve Ele próprio dependendo do pão de cada dia que o casto esposo da Virgem trazia diariamente de suas fadigas. Tendo o casal muitos ou poucos filhos, deverão adequar o estilo de vida à realidade financeira. É certo que o casal que só tem 1 ou 2 filhos pode oferecer certos luxos para as crianças: coisas desnecessárias, que mais deseducam que contribuem para a boa formação do indivíduo. Mais do que garantir um grande número de coisas supérfluas, vale ensinar a criança a dividir o pouco que tem com os irmãos! O homem tem a obrigação de trabalhar honestamente para garantir o sustento da família; de que maneira este sustento poderá ser organizado, depende dos esforços dos pais e do número de filhos que vierem.

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