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domingo, 21 de março de 2010

Difícil conservar a pureza em um mundo descoberto


Estava navegando pela rede e achei um artigo bem legal para compartilhar! Repasso aqui trechos que achei mais legais, no final do post link com texto completo.


"Outro dia conversando com um amigo, ele disse que o mais difícil num namoro – para manter a castidade – é a roupa que a mulher veste. Hoje em dia as meninas andam seminuas com seus tops decotados e justíssimos, com suas minissaias expondo as coxas e até mesmo o bumbum (sim, porque as pessoas precisam subir escadas, sentar…), com suas calças justas mostrando todas as suas formas. Ora, como se manter casto desta maneira? Afinal de contas castidade é questão do pensamento também. Com manter pensamentos puros, como Nosso Senhor exige, se há tanta impureza por todos os lados? Como pode um homem se manter puro em seus pensamentos se é todo o tempo tentado por tanta exposição das formas femininas? É difícil, muito difícil! Ele precisa trabalhar muito em sua purificação, mas nós podemos ajudar a partir do momento em que nos vestimos e nos portamos modestamente.

Quem lida com os homens – os confessores, principalmente – sabe o quanto é difícil manter-se casto nos dias de hoje. Sabe que existem sensibilidades diferentes, mas que a moral católica é correta quando diz que há partes que devem ser veladas. Há pessoas que dizem que uma roupa decotada não tem nada de mais, que uma saia acima do joelho não tem problema, mas não é isso o que ouço de muitos homens e não é isso o que padres, como Pe. Lodi, ouvem em seus confessionários. Não é porque todo mundo usa algo de determinada forma que este algo se torna correto e aceito pela Igreja. Isso é relativismo. Os tempos mudam, mas a psicologia dos homens e o corpo humano não mudam, e a moral da Igreja também não.

Hoje nós vivemos em um mundo tão conturbado, tão paganizado que ao fazermos algumas boas coisas dentro da Igreja (ir à Missa, rezar o Terço, jejuar, dar esmola…) já achamos que estamos fazendo muito. O pensamento é este: “Se todo mundo usa short e top decotado, qual o problema em que eu use uma saia acima do joelho, afinal estou mostrando só um pedacinho da coxa, mas à minha volta todos estão mostrando muito mais! Ora, então eu estou melhor, não é mesmo?” Podemos dizer que é melhor mesmo mais pano do que menos. Mas é aí que você vai parar? Para o namorado que quer manter a castidade essa saia com o joelho de fora pode ser um problema e tanto. Afinal de contas, precisamos nos sentar e a saia vai subir, precisamos subir escadas e rampas, nos abaixar, enfim, ninguém usa uma roupa para ficar parada. Repito, a cabeça do homem não funciona do mesmo jeito que a da mulher. Coisas que não tem importância para nós mulheres, significam muito para eles. Não adianta querer mudar a natureza, não somos revolucionários, somos católicos e o verdadeiro católico tem que entender a realidade e não querer mudá-la a qualquer custo: “ora, se os homens se incomodam, que se mudem!” “se eles tem problemas com pernas e seios, que não olhem!”. Como se fosse assim tão fácil! Porque não parar e ouvir o que dizem os confessores e o que dizem os homens que buscam a santidade? Por mais que você pense que eles estejam errados ou exagerando, porque não parar para pensar no que eles dizem, no que santos como Padre Pio dizem? Ou neste trecho de um escrito do então Cardeal Karol Wotyla?

“Sendo que homem em geral se impõe mais fortemente a sensualidade com a sua atitude perante “o corpo como possível objeto de uso”, parece que o pudor como a tendência a ocultar os valores sexuais precisamente ao corpo, deveria ser mais destacado nas jovens e mulheres. Contudo, enquanto na mulher, em geral, a afetividade domina a sensualidade e esta se oculta na afetividade, a mulher é menos consciente que o homem da sensualidade e de sua orientação natural... mas é precisamente este traço que dificulta na mulher o pudor. A mulher, por não encontrar em si a mesma sensualidade tão forte como a do homem, não sente tão grande necessidade de ocultar o “corpo como o possível objeto de uso”. A formação do pudor feminino não se dá sem uma empatia com o psiquismo masculino […] o Pudor é [...…] antes de tudo, uma necessidade intrínseca de evitar tais reações do corpo, incompatíveis com o valor da pessoa. Daí precisamente nasce a pudicía, ou a disposição constante de evitar o que é impudico”. "

http://www.modaemodestia.com.br/index.php/artigos/51/182-dificil-conservar-a-pureza-em-um-mundo-descoberto

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